04 setembro, 2011

Evoluçao do esmalte


Como pensarmos em nossas unhas sem o esmalte?!


O culto à beleza das unhas vem da antiguidade. Em 3500 a.C, as mulheres egípcias tinham o costume de pintar as unhas com uma tinta de henna preta. As cores mais vibrantes ficavam relegadas ao uso da família real, e chegavam a despertar algumas preferências entre as rainhas do Egito: Cleópatra, pela cor vermelho-escuro, e Nefertiti cor rubi. Já os reis, pintavam as unhas como sinal de nobreza, optando sempre, pelas cores vermelha e preta, as quais foram, em seguida, substituídas pelas douradas e prateadas. No Império Romano, passou-se a valorizar o polimento das unhas com material abrasivo.




No século XIX, as unhas femininas eram curtas e moldadas por uma boa lima. Em alguns casos, as unhas eram ligeiramente perfumadas com óleo, e polidas com uma tira de couro macio

Uma grande descoberta foi a invenção do palito, até hoje, utilizado para remoção das cutículas (antes, isso era feito com metal, ácidos e tesouras). O primeiro salão de manicure surgiu em1892, e em 1900, já havia um modelo precursor do esmalte como conhecemos hoje.

Em 1917, a Revista Vogue publicou um anúncio que aconselhava às leitoras para “não cortar a cutícula, e sim, usar a técnica “Simplex”, da “Home Manicuring”. O conjunto continha os seguintes itens: removedor de cutículas; polidor de unhas; esmalte; caneta branqueadora de unha; lixa de papelão; e um folder explicativo para fazer unhas em casa. Em 1925, foi lançado um esmalte transparente em tom rosado, o qual era aplicado no meio das unhas, deixando a meia lua e a ponta das unhas nuas. Nessa época, para “as mulheres de reputação”, era proibido usar esmalte muito chamativo, de cores fortes.

Em 1927, a Max Factor lançou um esmalte para unhas em um pote metálico com um pó de coloração bege que deveria ser espalhado sobre as unhas com uma espécie de pincel. Assim, as unhas começaram a ganhar brilho e algumas cores.

Em 1929, surgiu o esmalte com perfume, mas, sua aceitação e popularidade tiveram vida curta.

Em 1934, foi lançada a unha postiça para substituir as unhas roídas.

1970 foi a década do esmalte sintético e as unhas extremamente longas se tornaram tendência entre as mulheres.





Em 1990, a decoração das unhas não era mais limitada aos esmaltes: pedras preciosas e vários acessórios entraram em uso.

Em 2000, aumentou a ousadia através das combinações de cores e texturas que ganharam ares futuristas, desenhos e flores: eram verdadeiras obras de arte.

Em seguida, foram disponibilizadas máquinas capazes de imprimir imagens digitais nas unhas. Além disso, não precisava mais combinar as cores do esmalte com às das roupas. Surgia, aí, mais uma profissão: o Designer de Unhas.




Hoje, as unhas são o cartão de apresentação da mulher moderna, mais uma marca registrada da personalidade feminina deste século.




Por: Regina VasquesPonick.

Em: 04/09/2011.

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