Exagero fashion

Oi pessoas... como a Laura já disse, até quarta-feira estará acontecendo o VII Colóquio de Moda aqui no Cesumar, em Maringá.

E hoje eu vou falar sobre um assunto que foi discutido em uma Sessão de Comunicação que eu e algumas meninas da sala (Bel, Thayse, Mari, Jaque e Marina) participamos... vou falar sobre o conceito de KITSCH na moda.

Ele é um termo alemão, e é definido pelo mau gosto, pelo exagero, pela imitação e pelo artificial.

Surgiu na Escola de Frankfurt, não como um movimento, mas como uma classificação estética e crítica ao consumo de massa, que ao invés de atribuir valores a grandes obras, faz com que estas os percam, devido à produção em massa e impessoalidade do artista.

Mas no que o Kitsch se aplica quando se diz em moda? Ele é um estilo caracterizado pela falta de estilo, pela massificação da arte e por ser acessível a todas as classes sociais.

Quando você vai a um camelô e compra um relógio, óculos ou bolsa que são imitações de marcas caras, isso é kitsch.

Quando a moda da novela, do cinema, dos programas de televisão está em todas as vitrines, massificando um estilo, isso é kitsch.

Ou até quando se usa muita “informação” em um mesmo look, a pessoa está sendo kitsch.

Mas gente... ser kitsch não é ser brega ok? É importante fazer essa diferença... porque uma pessoa pode ter um guarda-roupa inteiro assim e não ser brega, porque usa conscientemente.

Já existem outras que exageram no exagero... aí sim, poderiam até ser chamadas de “bregas”. O que é o caso do novo rico... que tem a necessidade de mostrar sua condição e se apodera desse estilo para isso, muitas vezes inconscientemente, o que acaba ficando pesado e nada cool.

Mas para entenderem melhor o espírito da coisa, coloquei algumas imagens para vocês verem:

Coleção verão 2009 de Thais Losso inspirada nesse tema.

Essa foto e a foto acima são de LaChapelle, fotógrafo kitsch.

Desfile de Jean-Charles DeCastelbajac

Gostaram? Se tiverem alguma duvida, fiquem a vontade para deixar nos comentários...

Melissa Mezoni.

PS: eu sei que tem muito "kitsch" no texto, mas não deu para usar outra palavra que não fosse essa...