Primeira fila lotada, fotógrafos a postos. A platéia aplaude o desfile da grife de moda praia Fio Carioca, que foi exibido no horário nobre da TV - o Ibope estima que mais de 2 milhões de pessoas tenham assistido a ele. A cena fez parte do quarto capítulo da novela "Fina Estampa", que estreou semana passada. Na trama de Aguinaldo Silva a moda ocupa lugar de destaque. "A novela trata do mundo das aparências. As roupas identificam o momento de cada personagem na trama e mudam com a narrativa", conta a figurinista Beth Filipecki. Na trama, há uma estilista, um empresário têxtil e uma jornalista de moda.Enquanto 22 pessoas trabalham na oficina de costura da Globo para criar os figurinos, marcas nacionais e internacionais disputam espaço em "Fina Estampa". Grifes como Alphorria, Huis Clos, Dolce & Gabbana, Lenny e Armani lotam as araras do acervo. "Todos querem participar.” Essa corrida se deve, segundo Filipecki, ao poder das telenovelas em criar padrões de estilo no Brasil. "Definimos o comportamento de muitas pessoas. Há quem copie as roupas das novelas sem pensar se lhes caem bem. É complicado", desabafa. "A tendência é que surjam mais novelas 'fashion'. A Globo quer se expandir no exterior e o universo da moda instiga a audiência. Além disso, há um enorme investimento na Globo Marcas (que vende roupas e acessórios das novelas). É um grande negócio", diz Beth.
RICOS X POBRES
Junto ao marido, o também figurinista Renaldo Machado, ela realizou uma ampla pesquisa iconográfica para assinar o guarda-roupa do folhetim.
"Fomos das montanhas ao mar, e, das fotos que fizemos da luz que incide sobre o Rio, tiramos nossa cartela de cores. O azul profundo e o prata substituem o preto, que evitamos, pois Aguinaldo queria um figurino solar", conta Filipecki.
Os personagens, segundo ela, seguem essa lógica na caracterização. "Os ricos que não trabalham e são exibicionistas, como Tereza Cristina (a perua fashionista interpretada por Christiane Torloni), usam cores fortes. Já os trabalhadores têm cartela aguada, do branco e cinza asfalto aos tons pastel."
"Fomos das montanhas ao mar, e, das fotos que fizemos da luz que incide sobre o Rio, tiramos nossa cartela de cores. O azul profundo e o prata substituem o preto, que evitamos, pois Aguinaldo queria um figurino solar", conta Filipecki.
Os personagens, segundo ela, seguem essa lógica na caracterização. "Os ricos que não trabalham e são exibicionistas, como Tereza Cristina (a perua fashionista interpretada por Christiane Torloni), usam cores fortes. Já os trabalhadores têm cartela aguada, do branco e cinza asfalto aos tons pastel."
TEREZA CRISTINA
A perua vivida por Christiane Torloni é exibicionista e adora cores fortes. No closet, Dolce & Gabbana, Alphorria e lingeries da Jogê
MUDANÇA DE HÁBITO
MUDANÇA DE HÁBITO
Protagonista da novela, Griselda (Lilia Cabral) ficará rica e mudará seu uniforme "cinza-asfalto". No novo closet da personagem, que fará a linha minimalista e andrógina, estarão peças de grifes como Maria Bonita e Huis Clos

A influência da moda na novela é grande na sociedade. Mais detalhes do figurino dos personagens da novela, você vai encontrar na Revista Fina Estampa.
especial.revista.redeglobo.globo.com

Eu não entendo nada de moda! hehehehe
ResponderExcluirMas foi uma pesquisa legal...
Parabéns
MANA AMEI...FICOU OTIMO...NAO DESISTA..SEJA FORTE E VAI EM FRENTE...VC VAI VENCER BEIJOCAS
ResponderExcluir